O QUE VOCÊ ANDA COMENDO? EMOÇÕES X FOME
- Aline Franco
- 22 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

Depois de praticamente 17 anos de formada, e trabalhando sempre em consultório com a Nutrição, me permito dizer que a dieta é o de menos. Sim! A dieta é o de menos!
Parece um contra senso para uma nutricionista, mas fazer dieta não tem segredo, experimente colocar na pesquisa do Google: alimentação saudável? São mais de 5.060.000 resultados. E alimentação equilibrada? São mais de 1.860.000 resultados. Isso porque todo mundo sabe o que tem que fazer ou no mínimo tem acesso à informação de como fazer, então porque temos tanta gente acima do peso?
Porque comer dá prazer!
Se o prazer de cuidar de nossa saúde e de nosso corpo não for maior do que o prazer momentâneo da “gulodice”, nós iremos continuar comendo. E se esse prazer nos trouxer conforto e suprir nossas frustrações, vamos continuar comendo mais e mais!
Nós só conseguimos fazer escolher saudáveis, quando temos clareza do que é prioridade para nós!
Você prefere comer um chocolate e diminuir a ansiedade por ter um trabalho infeliz ou comer salada e mudar de emprego? Você prefere tomar refrigerante, mesmo estando com diabetes, ou comer frutas e encarar o que te traz amargor nessa vida? Você prefere se matar comendo pizza ou enfrentar a falta de amor próprio e a relação que não me serve mais?
Que fique claro que adoro chocolate e pizza! Nada contra esses alimentos, defendo que podemos comer de tudo, mas não tudo o tempo todo. Equilibrar-se consiste em permitir ter prazer nas coisas simples da vida, como uma boa refeição, mas isso não pode ser fator de prejuízo à saúde ou as emoções positivas.
Quando comemos por ansiedade, frustração e autoflagelo, comemos com culpa e entramos no ciclo vicioso do prazer imediato, seguido da raiva de si mesmo, da culpa e da compensação, comendo de novo! O que defendo é trabalhar a mudança alimentar, sim! Fazendo escolhas melhores e conscientes, mas essas escolhas só conseguirão ser realizadas, quando vierem embasadas no autoconhecimento e no amor próprio. Quando nos conhecemos e tenho clareza de nossas prioridades, conseguimos pensar: “Opa! Adoro chocolate, mas nesse momento me permito comer uma porção apenas e não a barra toda, já que o exagero prejudica meu corpo físico e eu quero viver muito ainda e de maneira saudável! Ou simplesmente hoje não quero!”.
Parece simples? NÃO!!! Terrível, difícil! Mas temos que começar em algum momento e recomeçar sempre! Quando trabalhamos a mudança alimentar, junto com a mudança de pensamento, da emoção e da comunhão com as verdades de nossa alma, deixamos de comer o desamor, a autopunição, a interferência externa, o desequilíbrio energético e passamos a comer o alimento no seu aspecto mais sagrado, como de fato ele é: fonte de nutrição e energia!
E você, anda comendo o quê?
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